Agricultura
Mix diversificado garante ampliação das exportações brasileiras de carne de frango
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Realmente, comparando-se a evolução do volume exportado pelo Brasil e EUA nos últimos 10 anos (2012 e 2022), constata-se que (dados do próprio USDA) frente a um aumento de quase 27% no total exportado pelo Brasil, as exportações norte-americanas permaneceram praticamente estáveis, com aumento de apenas meio por cento. E não foi por causa da Influenza Aviária.
Analisada a evolução das exportações brasileiras a partir dos dados, internos, da SECEX/ME, constata-se que ela esteve concentrada exatamente nos cortes. Ou seja: proporcionalmente ao total exportado, recuou a participação do frango inteiro, da carne de frango salgada e dos industrializados.
Isso fica mais claro nos gráficos abaixo, relativos ao primeiro trimestre de 2013 e de 2023. Por eles se verifica que a participação dos cortes no total exportado aumentou mais de 20 pontos percentuais – acréscimo de, praticamente, 40%.
Enquanto isso a participação do frango inteiro recuou mais de 44%, a dos industrializados perto de 43% e a da carne de frango salgada mais de um terço.
Em termos de volume embarcado, a perda maior ficou concentrada, como é natural, no frango inteiro: o total exportado no primeiro trimestre de 2023 foi 22% menor que o de idêntico período de 2013. Recuou, também, o volume de industrializados (16,27% a menos), enquanto o de carne salgada permaneceu estável (aumento de 0,13% em 2022). Já o volume de cortes aumentou exatos 100%, passando de 468.336 toneladas para 936.941 toneladas.
Fonte: AviSite